Torture With Salt
Como quase todo sofrimento, tudo começou com uma aparente felicidade.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Não por ser forte, e sim pelo contrário… Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência.
Caio Fernando Abreu
Erros são normais e quem você acha que sempre vai estar do seu lado, vai para outro lado! Mesmo perdido e sem direção certa temos que aprender a conviver até chegar a certo ponto que começa a se viver, nem tais lembranças frequentes, ocupa a cabeça com pesamentos aleatórios e assim segue a vida novamente, com passos de formigas...
Vamos chorar, sofrer tudo que tem que se sofrer, botar pra fora e depois renovar as esperanças! Cortar um laço afetivo muito forte, de tempo e intensidade enorme é complicado, mas mesmo assim, conseguimos viver! Pode parecer errado, mas nesta vida tudo passa! O tempo é o melhor remédio para tudo e assim descobrimos quem era de verdade o tempo todo ou quem passou de apenas uma mera mentira!
Loucura maior seria se o mundo acabasse por causa das dores da pessoas, isso é pra mostrar o quanto somos pequenos e para dar um choque de realidade a todos que acham que o mundo gira em torno de si!
Com olhos de ressaca vivemos e assim, mataremos muitas coisa, dentre elas, amores, sentimentos e até mesmo a memoria!
Tudo que mais desejo é que sejamos felizes sempre, mas se não der... Quem liga? Já sei, liga o FODA- SE!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Nós somos...
Presságio
“Uma tempestade quebrará o silêncio...”
O ar ficava mais denso a cada segundo que se passava, os pulmões esforçando-se para não entrarem em colapso. Sob as chamas da revolução, restava apenas o feito - não poderia voltar atrás, não agora. Enquanto a fumaça subia aos céus e a multidão invadia as ruas, a certeza de que acabara se tornava cada vez mais evidente.
Sentia como se fosse ontem, o seu primeiro contato com o Nós, logo após o incêndio nas plantações de milho da cidade. Centenas de pessoas morreriam de fome pela vontade do imperador que, como de usual, justificava as suas ações com base na mais forçada desculpa de que, em tempos difíceis, era necessário passar-se por uma prova de fé. Babilônia, em homenagem à antiga cidade acádia, já não era mais a mesma; na verdade, Babilônia nunca foi nada. Apenas cresceu – e como cresceu! - por cima das cinzas do inverno nuclear que viria depois da guerra. Porém, se é que existe motivo para orgulho, talvez tenha sido a única. Aqueles capazes de provar a existência de outras cidades eram os mercenários escolhidos pelo Congregado ou os fugitivos e exilados. Para todos os efeitos, uma vez que deixavam a cidade, não havia retorno ou este era acompanhado de execução pública sumária, após terem toda e qualquer informação arrancada de suas mentes pelo uso de algum procedimento de rotina certamente nada diplomático - “Inimigos da verdade”, eles diriam.
Pois desta vez haviam passado dos limites. O povo estava fraco, cansado, precisava de heróis; não veria a sujeira do império nem se ela estivesse sobre os carpetes de suas maltratadas portas. Era hora de dar o troco, definitivamente. Nós, a Resistência, localizava-se nos arredores da cidade, à procura de qualquer um que estivesse disposto a contribuir com a causa. Durante anos, travavam a maior guerra ideológica que Babilônia jamais presenciaria. Saques, roubos, seqüestros, destruição de objetos de culto, emboscadas aos carregamentos de indulgências, tudo sob o mais inviolável sigilo possível. Afinal, não era interessante que a revolta explodisse nas ruas, sem dúvida as conseqüências seriam as piores para ambos os lados.
Mas era uma tarefa árdua deixar de notar um pensamento comum a todos aqueles que escolheram fazer parte da queda: o fim, após o fim, seria inevitável. Ou não seria? A verdade era que tal possibilidade assombrava a sua cabeça por meses. Por ora, julgou mais prudente ignorá-la.
Sentou-se à sacada do Capitólio: o salão às suas costas, agora manchado com sangue nobre e plebeu - no final das contas, era apenas sangue; as pinturas sagradas, há muito martirizadas. Puxou um dos seus três cigarros do bolso frontal do colete e o acendeu. À sua frente, uma enorme nuvem negra se formara no horizonte avermelhado. Respirou fundo e deu a primeira tragada...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Pensamento em ordem...
Estas alegrias violentas, têm fins violentos. Romeo & Juliet, act II scene VI Festas. Quando você tem uma grande expectativa para uma festa nos preparamos e perdemos a cabeça, extrapolamos para tudo sair perfeito e quando estamos na festa esquecemos nossos limites, principalmente quando estamos sendo manipulados pelo impulso que o álcool trás as pessoas! Muitos acordam com recassa da bebida, depois a recassa de pessoas e a ultima e pior a recassa moral. |
domingo, 26 de junho de 2011
Bipolaridade
Ser bipolar não é legal, não mesmo! Apesar de muita gente achar e passar essa imagem, porque é maneirinho! Eu passo por isso e sei como é ruim ser contralada por sentimentos e ter pais que não sabem disso ou fingem não saber é pior ainda... As brigas são extramente constrantes aqui em casa e os vizinhos acustumados com tanto barulho! Tudo isso, reunido com muitas atitudes auto destrutiva que tive e tenho, lembraças de um passado que não me orgulho muito e problemas diários misturados por uma compulsão incontrolável, me faz uma bomba relógio que a qualquer momentos estar preste a explodir... Muitas vezes passo chorando e geralmente fico calada por um bom tempo em casa e simplesmente complicado e ruim! Não fico me fazendo de vítima, é aprender a viver e se vivar! ;D